segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Jornalista diz que políticos paraibanos “se calaram” sobre PEC 300

Assunto já foi abordado pelo ParaibaemQAP. E continuará sendo. 

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O jornalista Luis Torres publicou em seu renomado blog um assunto que tínhamos abordado aqui, há alguns dias: o ‘esquecimento’ por parte de alguns políticos paraibanos acerca da PEC 300/446.
Luis cita o deputado federal Manoel Júnior e o senador Vitalzinho, ambos do PMDB. Nós mencionaríamos mais, mas o silêncio é tão patente entre nossos ‘representantes’ que é até enfadonho bater na tecla.
Na Assembléia Legislativa da Paraíba, as três letrinhas mais pronunciadas em outubro de 2010 saíram do vocabulário parlamentar. E o próprio governador Ricardo Coutinho (PSB) prometeu engrossar o caldo em favor da proposta que sobrevive no Congresso, apontada por ele como a “verdadeira PEC”. Estamos no aguardo.
Para não sermos injustos, frisemos pelo menos os nomes dos deputados Romero Rodrigues (PSDB) e Damião Feliciano (PDT). O tucano tem se manifestado publicamente em defesa da proposta, enquanto que Damião garantiu, em encontro recente com policiais, “permanecer na luta”. No mais, só o silêncio.
Confira abaixo o texto de Luis Torres.

Imagine milhares de policiais e bombeiros lutando no Congresso nacional pela aprovação da PEC 300, que prevê piso nacional e reajuste para agentes de segurança, e o governo federal relutante por alegar incapacidade financeira de cumprir a proposta.
Cenário muito parecido com o que aconteceu na Paraíba no início do ano.
Parecido, não fosse por um detalhe: a posição do deputado federal Manoel Júnior e do senador Vital do Rego Filho, ambos do PMDB.
Quando a discussão estourou na Paraíba os dois foram à imprensa, subiram à tribuna e deram declarações do pagamento por parte do governo Ricardo Coutinho (PBS) da “PEC 300” aprovada no Maranhão III.
Em Brasília, andam mudos quanto ao tema. Nenhuma palavrinha. Vêem quase todos os dias milhares de policiais e bombeiros nos corredores do Congresso e fazem cara de paisagem.
No caso de Júnior, não assinou sequer requerimento de urgência que previa votação da matéria antes do dia 18 de julho, quando o Congresso Nacional entra em recesso.
A PEC 300 lá de Brasília, se aprovada, também contemplará os policiais e bombeiros da Paraíba. Mas, ao que parece, para Manoel Júnior e Vitalzinho a PEC 300 só faz sentido se puder servir como instrumento de oposição ao governo Ricardo Coutinho.
Em Brasília, ela não tem validade.